A agua enregela meus musculos e me deixa gelada como a morte... não sei como vim parar aqui e não faço idéia de como sair...
A luz é escassa e essa agua putrida cheira odores que impregnam no corpo e na mente...
Há quem diga que o lado bom de se chegar ao fundo do poço é que só resta subir... mas as pedras são escorregadias e eu não tenho forças para escalada... estou apodrecendo viva nesse lugar maldito...
minhas unhas jah inesistentes deixam a mostra a carne viva na ponta dos meus dedos... cada ferida uma tentativa de escapar desse destino de esquecimento...
meu sangue mancha a agua cheia de lodo se dissolve misturando uma parte de mim na podridão...
Venham vermes.... o banquete está servido...