E eu a matei...
A matei dentro de mim...
Não me fará falta novamente seu caminho sujo de mentiras...
Acordei de um sonho que parecia bom... Parecia doce... mas era negro e perverso...
Agora que sua máscara foi ao chão posso ver o quão feia tu és...
Rasgue a carne não quero ver essa feiura... rasgue nos dentes... ouça o monstro berrando - sou eu ou vc?- só ouça...
Cortei em pedacinhos... não tive dó de cravar o punhal no coração ainda pulsante... devorei-o...
E esse sangue que suja minhas vestes nada mais é que a assinatura de tua lápide... teu ultimo suspiro junto a mim...
E que assim seja...
Um comentário:
Lindo e intenso, tal como a autora!
Gostei de conhecer seus textos, não sabia que escrevia tão bem...
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