domingo, 1 de julho de 2007

Dakedo kimi wa koko ni inai

E o que dizer dos destroços que sobraram aqui dentro?

Não compreendo essa sua ideologia... não entendo o porquê de querer prever o futuro sem ao menos tentar o presente! {é medo?}

E não me diga que é {ou foi} por mim!
Não! Nunca diga que foi por mim! Seria como culpar-me por algo que nem sequer tive a chance de... !

De quê?

As rédeas podem estar nas mãos de alguém afinal de contas? Ou será que a desventura que me oprime é fruto de um destino inexorável, irreversível, contra o qual nada posso fazer?
Não! Não! Não!
Seria {ou é?} tão injusto!

"E SE..." ---> Odeio essa expressão! "E se" tivesse acontecido tal coisa, "e se" eu tivesse dito aquilo, "e se" você fosse um pouco menos imaturo, "e se..." , "e se...", "e se..."
Ahhhhhhhhhhhhhh!!! Não dá!

É o tipo de coisa que sempre vai me assombrar! Por mais que seja estranho, as vezes acho que deve existir uma espécie de mundo paralelo onde todas as variáveis se desenvolvem... Como se de uma forma meio transloucada, nesse exato momento, em algum outro plano tridimensional, eu estou sorrindo enquanto você me abraça apertado!

Tu não pensa nisso?
Não pensa em como poderia {ou pode} ser?
Não pensa nas possibilidades?! Não pensa em parar de investir numa empreitada falida e dar a si mesmo a chance, de me dar uma chance? {Tão confuso! Tudo tão confuso!}

Talvez eu nunca vá entender sua linha de raciocínio!
Essa sua ideologia paradoxal de dizer que quer mas não pode, porque quer não-poder!
Arg! Não queira estas assimetrias!
Pra quê? Porquê? Porquê simplesmente não abandona essa dialéctica?
{Cada vez mais confusa... Confusa... Confusa!}

Não considera a possibilidade de um dia, acordar, olhar pra tudo ao redor, e pensar: "E se..."?
Talvez sentir saudades de algo que nem chegou a acontecer? Vontade de saber como poderia ter sido? Arrependimento por não ter vivido isto?

Tanta coisa passando pela minha cabeça ao mesmo tempo!
Tanta coisa...
Não quero fazer a apologia da solidão.
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"Existem 3 coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

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